Como a intenção é trazer para o seu e o nosso conhecimento algo relevante sobre o título
supra citado: pode ir sentando que lá vem história!
Até a década de 60, a palavra funky era uma gíria pejorativa e ofensiva, relacionada ao
suor corporal. Quanto mais a música era suingada, mais se transpirava e produzia o funky.
De repente, o que era uma ofensa começou a ser adotado por alguns músicos negros para designar
uma maneira de alguns artistas ligados a black music verem o mundo. Tudo podia ser funky: um local,
um jeito de se vestir, um bar ou um jeito de tocar. Reza a lenda que foi uma banda do Arizona,
chamada Dyke and The Blazers, que se encarregou de batizar oficialmente aquela nova forma, já
bastante difundida, de se tocar o soul, lançando em 67 a música “Funky Broadway” (note que a grafia
da palavra ainda continha a letra “y”). A partir daí, a gíria e estilo estariam unidos para sempre.
Enquanto funky era uma maneira de ser, funk era a música desse movimento.
Assim como o soul em seu inicio, a música funk também passou a cumprir o papel de ser um dos
principais condutores da afirmação da cultura afro-americana no final dos 60. Musicalmente falando,
o funk revolucionou mais uma vez o papel do contrabaixo na música. Se no soul , baixo e bateria,
caminham juntos, era um dos segredos para se fazer a musica mais dançante, no funk essa fórmula
seria cada vez mais valorizada. Enquanto James Brown era apontado como o “cabeça” do movimento,
vários outros nomes se firmavam como difusores do estilo, como Sly & The Family Stone, com seu
revolucionário baixista Larry Graham, considerado indiscutivelmente como o inventor do slap.
Depois de trabalhar alguns anos como sideman de James Brown, William “Bootsy” Collins juntou forças
com o produtor e multiinstrumentista George Clinton para formar o Parliament.
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